10 dicas de como manter a saúde mental em dia


Foto: Maksim Goncharenok/Pexels

Eventos tão impactantes quanto a pandemia, quarentena e isolamento trouxeram à tona a importância da saúde mental para nossas vidas, mostrando como nosso bem-estar é afetado por fatores psicológicos, sociais ou emocionais. 

De modo geral, apesar dos óbvios efeitos negativos, isso resultou em um aumento da conscientização sobre o tema e levou muitas pessoas a buscarem maneiras de como manter a saúde mental em dia, independente da própria quarentena. 

Neste artigo, iremos destacar a importância de cuidar de si mesmo, dando atenção especial para a saúde mental, listando 10 hábitos e dicas para estimular o seu bem-estar. Nosso foco estará em dicas que não geram risco na quarentena e que podem ser levadas para a vida pós-pandemia. 

O que é saúde mental? 

Nada melhor que começar o assunto definindo o que é saúde mental. Em geral, o termo é utilizado para se referir a tudo que envolve o bem-estar psicológico, social e emocional de um indivíduo, fatores que afetam diretamente nossas ações, decisões e relacionamentos. 

É importante citar que a busca pela saúde mental não é exclusividade de pessoas que sofrem de transtornos psicológicos ou mentais, assim como o cuidado com a saúde não deve ocorrer apenas quando se está doente. 

Manter a saúde mental em dia envolve uma busca constante pela qualidade de vida através de autocuidado, relacionamentos saudáveis, hábitos estimulantes e manter uma rede de apoio sólida ao seu redor. 

Além disso, cuidar da saúde mental também contribui para a saúde física, considerando que problemas como a depressão, ansiedade e estresse podem ser associados a baixa imunidade, insônia e outras doenças. 

Importância do cuidar de si mesmo 

Tudo isso mostra como manter a saúde mental em dia é importante. Incluir na rotina algumas atividades de autocuidado tem potencial para promover uma vida mais saudável tanto na questão física quanto mental. 

Com isso, nós podemos diminuir os níveis e efeitos do estresse no dia-a-dia, diminuir o risco de doenças e ter mais disposição para lidar com nossas tarefas e responsabilidades. 

Cuidar de si mesmo é o primeiro passo para cuidar dos outros, por isso, quando se pensa em cuidar da sua família, lembre-se que quanto mais saudável estiver, mais poderá fazer por eles. O segredo é se apoiar em atividades simples, mas que somadas estimulam o corpo e a mente a se manterem elevados. 

10 dicas de como manter a saúde mental em dia 

Saber como manter a saúde mental em dia é muito relevante para desenvolver hábitos saudáveis e garantir o seu bem-estar como um todo. Veja a seguir 10 dicas importantes para cuidar de si, tanto do físico quanto mental. 

Pratique atividades físicas - Exercícios são ótimos para fortalecer o corpo e também a mente. Estudos comprovam que mesmo atividades simples, como 30 minutos de caminhada todos os dias, ajudam a produzir serotonina, fortalecer a imunidade e melhorar a saúde como um todo. 

Busque uma dieta balanceada e hidrate-se - Manter a ingestão de nutrientes em dia também contribui para ter mais disposição e colocar em prática atividades para cuidar da saúde mental. Uma dieta nutritiva e balanceada estimula os níveis de energia e disposição a se manterem elevados ao longo do dia. 

Também é relevante se manter bem hidratado e limitar a ingestão de cafeína, considerando que ela bloqueia a melatonina e pode prejudicar o sono. 

Priorize a qualidade do sono - Falando no assunto, para manter a saúde mental em dia é essencial dormir bem. Por isso, adote uma rotina que facilite esse momento. Evite cafeína por pelo menos 8 horas antes de dormir, fique longe da televisão e do celular por ao menos 30 minutos antes de dormir e busque ir para a cama sempre no mesmo horário. 

Dormir pelo menos 8 horas todos os dias eleva a saúde mental e também é essencial para manutenção da imunidade e disposição. 

Explore atividades relaxantes - Atividades relaxantes e focadas em nos tirar de uma rotina sempre estimulante e acelerada são ideais para cuidar da mente. Alongamentos, ioga, meditação e exercícios respiratórios são exemplos desses hábitos, que entregam melhores resultados quando feitos todos os dias por ao menos 30 minutos. 

Cuide bem dos seus relacionamentos - Nosso relacionamento com familiares e amigos é muito importante para nossa saúde mental, tanto na busca por suporte quanto na motivação em cuidar do próprio bem-estar para não gerar preocupações. Mais do que isso, ser grato e ajudar os outros eleva a moral e promove uma sensação positiva para a saúde mental. 

Valorize sua personalidade - Estamos passando mais tempo olhando para nós mesmos e isso pode nos levar a focar em ditos defeitos e traços negativos. No entanto, é importante valorizar a própria personalidade, ser grato e reconhecer suas próprias conquistas. 

Também podemos sempre melhorar esses traços, buscando novos talentos, hobbies e atividades que nos elevam como pessoa e promovem a sensação de bem-estar. 

Aprenda a lidar com situações estressantes - Infelizmente, nem sempre é possível fugir de uma situação estressante. Porém, enfrentar o problema com uma abordagem prática, calma e relaxada pode ajudar na hora de lidar com isso.  

Esteja focado na solução e não deixe que esses eventos tomem todo seu tempo e energia, sabendo principalmente a hora de deixá-los de lado e cuidar de si. 

Doe-se - O voluntariado é uma excelente maneira de dar um novo propósito à vida e estimular a saúde mental.  

Doar-se e fazer algo pelos outros sem esperar nada em troca é uma situação recompensadora e estimulante, que facilita a reconhecer nossos privilégios e promove a conscientização, ao mesmo tempo que nos ajuda a conhecer pessoas novas e criar novas conexões. 

Tenha metas e objetivos realistas - Não se pressionar é importante para manter a saúde mental em dia, por isso, estabeleça metas para se estimular a desenvolver certas atividades, mas seja realista. Não coloque objetivos muito distantes ou estressantes, pois isso poderá provocar o efeito contrário. 

Não tenha medo de pedir ajuda - É preciso reconhecer que pedir ajuda é uma demonstração de coragem e força, não de fraqueza. Reconhecer que não está tudo bem faz parte do processo de cura e abre a porta para encontrar uma solução válida. 

Conte com amigos e familiares para se manter de pé e não tenha receio de buscar ajuda profissional quando necessário. 

Sinais de que sua saúde mental precisa de atenção 

Em geral, qualquer comportamento autodepreciativo pode ser considerado como um alerta, já que são sintomas de que a visão da pessoa sobre si mesma está ou é negativa. Também podemos listar outros sinais similares, como: 

  • Insônia ou sono irregular, que não promove descanso; 
  • Queda nos níveis de energia; 
  • Alterações incomuns no apetite, como perda ou excesso; 
  • Indisposição e dificuldade em levantar da capa; 
  • Mau humor, irritabilidade e tristeza; 
  • Perda de interesse em atividades que antes sentia prazer; 
  • Incapacidade de cumprir suas obrigações de rotina; 
  • Raciocínio lento e perda de concentração. 

É muito importante procurar ajuda profissional e no seu círculo social ao perceber qualquer desses sintomas e em qualquer intensidade. Não espere eles passarem sozinhos ou que estejam atingindo a sobrecarga. 

Caso esteja se sentindo deprimido e tendo pensamentos que possam colocar em risco sua vida e de outros, procure ajuda de um psicólogo ou entre em contato com o Centro de Valorização da Vida através do telefone 188. 

Fonte: Benegrip

Uma grande fonte de cálcio e vitamina C

Saiba qual é esse alimento, muito comum nos pratos dos brasileiros, e que pode fazer toda a diferença no seu organismo


Foto: mrsiraphol/Freepik

Quando falamos em alimentos ricos em cálcio, o leite costuma ser a primeira opção que vem à cabeça. Agora, se o assunto é vitamina C, logo pensamos em frutas cítricas como laranja e limão. Mas você sabia que existe um vegetal que supera esses dois ingredientes no quesito nutrição? Estamos falando da couve.

Esse alimento tem mais cálcio do que um copo de leite e uma alta dose de vitamina C e antioxidantes, deixando a laranja para trás. Versátil e cheia de benefícios, a couve é uma verdadeira maravilha que merece mais espaço no prato. Descubra por que esse vegetal é tão poderoso!

Couve: uma fonte natural de vitaminas e minerais

A couve oferece vários benefícios para a saúde, sendo rica em vitaminas e minerais. No entanto, segundo o nutrólogo Durval Ribas, em um artigo para o MinhaVida, o que realmente destaca a couve é seu alto teor de cálcio e vitamina C:

“Um mineral frequentemente associado aos laticínios, mas que pode ser facilmente encontrado nesta verdura. E não é só isso: ela também é uma excelente fonte de vitamina C, superando até mesmo a laranja, tradicionalmente famosa pelo teor dessa vitamina. Isso a torna uma aliada poderosa para a saúde imunológica e para a proteção contra o envelhecimento celular, já que seus antioxidantes combatem os radicais livres no corpo”, explicou.

O especialista também conta que a couve é rica em magnésio: “que desempenha um papel fundamental no funcionamento do sistema nervoso. E, como parte das crucíferas, ela contém pigmentos antioxidantes que ajudam na prevenção de doenças crônicas, incluindo o câncer, devido à sua capacidade de induzir enzimas que combatem o desenvolvimento de células cancerígenas”.

Outras vantagens desse vegetal é que ele é baixo em calorias, contém pouquíssima gordura e é livre de colesterol. Além disso, a couve é rica em fibras e água, o que contribui para uma boa digestão e o funcionamento do corpo.

O cálcio da couve e sua biodisponibilidade

Já deu para perceber que a couve é uma das fontes vegetais mais ricas em cálcio, mas será que o corpo consegue absorver esse cálcio tão bem quanto o dos laticínios?

Estudos mostram que o cálcio presente na couve pode até ser absorvido de forma mais eficiente que o do leite, e o motivo é simples: ela contém baixos níveis de oxalato, uma substância que, em grandes quantidades, dificulta a absorção de minerais como o cálcio. Isso significa que a couve é uma ótima opção para quem busca fontes vegetais de cálcio que o corpo possa realmente aproveitar.

Mas é importante lembrar que o cálcio não faz todo o trabalho sozinho. Para ter ossos fortes você precisa incluir outros nutrientes e de hábitos de vida saudáveis. Para melhorar a absorção de cálcio, por exemplo, a vitamina D é essencial — e a melhor maneira de obtê-la é pela exposição ao sol e por meio de alguns alimentos específicos. Além disso, proteínas, gorduras saudáveis e uma ingestão moderada de sal são fundamentais para a saúde óssea. E, claro, o exercício físico não pode faltar: atividades de impacto e força ajudam a manter a estrutura óssea mais resistente e saudável.

Especialista consultado: Dr. Durval Ribas*
*Nutrologia - CRM 40093/SP
Escrito por: Livia D'Ambrosio**
**Analista editorial
Fonte: Minha Vida

Deixar de comer açúcar é a única maneira de prevenir o diabetes tipo 2?

Outros hábitos alimentares e mudanças no estilo de vida também ajudam a evitar e controlar a doença


Foto: Arminas Raudys/Pexels

Recentemente foi publicada uma pesquisa, efetuada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que concluiu que o brasileiro não relaciona atividade física, cuidados com a alimentação, o sedentarismo e cuidados gerais com a saúde como formas de prevenir o desenvolvimento do diabetes do tipo 2. Isto é bem alarmante, visto que a palavra-chave para não desenvolver a diabetes do tipo 2 é a prevenção.

Em geral corrigir a dieta, controlar o peso e se tornar mais ativo contribui para prevenir ou adiar o aparecimento do diabetes tipo 2 em quase 60% dos casos, o que comprova que é de extrema importância os cuidados com hábitos e estilo de vida. 

Alimentar-se bem é essencial para controlar e prevenir a doença. Montar um bom plano alimentar, orientado por um profissional da saúde, é parte fundamental da prevenção e do tratamento, visto que muitos acreditam que somente contendo os doces e o açúcar conseguirão controlar ou prevenir o diabetes. 

A dieta recomendada para pacientes com diabetes deve ser rica em nutrientes, adequada em fibras, pobre em gorduras saturadas e hidrogenadas e moderada em calorias. Estas orientações também são parâmetro para a dieta de qualquer pessoa que queira se manter saudável. 

Alimentos que aumentam o risco de diabetes tipo 2

Alimentos com alta carga e índice glicêmico fazem com que os níveis circulantes de glicose fiquem altos, sobrecarregando o pâncreas que precisa produzir mais insulina. 

Alguns alimentos fazem disparar as taxas de açúcar no sangue, pois a glicose disponível neles é rapidamente digerida e entra na circulação. O açúcar é um alimento que representa o maior exemplo de carboidrato de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica, mas não é o único. Existem muitos representantes que escondem seus perigos, o que é o caso, por exemplo, dos produtos feitos com a farinha branca refinada, como pães, biscoitos e bolos, arroz branco, batata inglesa cozida, entre outros. 

Observar o índice glicêmico e a carga glicêmica dos alimentos que fazem parte do seu cotidiano é uma estratégia fundamental para quem quer prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e não apenas evitar o consumo de açúcar e doces. 

Veja alguns exemplos que vale manter a distância:             

  • Refrigerantes comuns;
  • Molhos prontos (catchup ,molhos para saladas, etc);
  • Sucos industrializados;
  • Frituras em geral;
  • Embutidos;
  • Salgadinhos industrializados;
  • Alimentos confeccionados com farinha branca refinada (pães,bolos,biscoitos e bolachas);
  • Cortes gordurosos de carnes.

O sedentarimos e o diabetes

Pessoas que estão com o colesterol alto, hipertensão arterial, histórico familiar e acima do peso, principalmente se forem obeso, correm mais riscos de desenvolver o diabetes tipo 2. 

O sedentarismo também é um grande fator de risco, se o indivíduo apresentar histórico familiar, mas conservar um peso saudável e for uma pessoa ativa, as chances de desenvolvimento do diabetes tipo 2 diminuem. Caso contrário, se for obesa e sedentária as chances de desenvolvimento da doença são bem maiores. 

Desmistificando

A desinformação contribui para o aumento do risco do desencadeamento do diabetes tipo 2. Leia, informe-se e pesquise, mas principalmente, mantenha em mente que a adoção de um estilo de vida saudável, peso adequado, prática constante da atividade física e uma alimentação equilibrada sempre serão indicadas. Estes hábitos são considerados pela ciência os maiores protetores da nossa saúde. 

Validado por: Dr. Roberto Navarro*
*Nutrologia - CRM 78392/SP
Fonte: Minha Vida

Um hábito que motiva

Conexões sociais possuem um papel importante para a manutenção de nosso bem-estar


Foto: Freepik

Fortalecer relacionamentos saudáveis é essencial para o nosso bem-estar mental e emocional. As pessoas ao nosso redor influenciam diretamente nosso estado de espírito e podem fazer toda a diferença no nosso dia a dia.

Quando estamos cercados por pessoas que nos fazem bem, notamos um aumento em nossa motivação e uma sensação de positividade que transforma até as tarefas mais simples em momentos mais agradáveis. Essas conexões nos impulsionam, oferecendo apoio emocional e validando nossas experiências, o que nos faz sentir mais equilibrados e realizados.

Mas e as relações tóxicas?

Entretanto, não podemos ignorar que nem todas as pessoas ao nosso redor terão um impacto positivo em nossas vidas. Colegas, familiares ou amigos com comportamentos tóxicos podem drenar nossa energia e nos deixar emocionalmente esgotados.

Ainda que evitar completamente algumas dessas pessoas possa ser um desafio – especialmente em ambientes profissionais ou familiares – podemos tomar medidas para limitar o tempo e a energia que dedicamos a essas relações. Definir limites claros é uma estratégia eficaz para preservar nosso bem-estar sem precisar romper completamente com essas conexões.

Fortalecer os laços é a chave

Por outro lado, é possível aumentar a presença daqueles que nos deixam felizes e equilibrados. Fortalecer laços com pessoas que nos inspiram, que respeitam nossos limites e que nos ajudam a crescer é um passo fundamental para criar um ambiente emocionalmente saudável.

Essas interações positivas não só melhoram nosso humor, mas também nos encorajam a ser melhores versões de nós mesmos. Em momentos de desafio, ter uma rede de apoio sólida pode fazer toda a diferença.

Investir em relacionamentos saudáveis é uma escolha consciente que promove autoconhecimento, equilíbrio emocional e uma vida mais leve. Ao valorizar e nutrir conexões que nos elevam, estamos construindo uma base sólida para enfrentar os altos e baixos da vida com mais resiliência e otimismo.

Validado por: Dra. Larissa Fonseca*
*Psicologia - CRP 06113289/SP
Fonte: Minha Vida

Esses alimentos NUNCA devem ser requentados


Foto: Racool_studio/Freepik

Com a correria do dia a dia, requentar a comida da noite anterior tende a ser uma das melhores alternativas. No entanto, ainda que ajude a rotina a ficar mais prática, este hábito pode não ser tão benéfico à saúde.

Eleonora Galvão, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, explica que tudo vai depender da forma em que o alimento é requentado. 

“Desde que sejam seguidos certos cuidados para evitar a proliferação de bactérias e a degradação dos nutrientes, consumir alimentos requentados não apresenta grandes prejuízos à saúde. Porém, alguns dos prejuízos mais relevantes é a redução da densidade de nutrientes, pois o reaquecimento pode levar à perda de nutrientes sensíveis ao calor, como vitamina C e algumas vitaminas do complexo B. No entanto, outros nutrientes, como proteínas e minerais, são mais estáveis e não sofrem grandes perdas”.

Para além da possível perda de nutrientes sensíveis ao calor intenso, a nutricionista destaca outro risco: a oxidação de gorduras no alimento. 

“Reaquecer alimentos ricos em gordura pode aumentar a oxidação lipídica, produzindo compostos que, em quantidades elevadas e consumidos a longo prazo, podem ser bem prejudiciais à saúde”.

Os alimentos que não devem ser requentados

Eleonora conta que certos alimentos não devem ser requentados devido ao possível risco de proliferação bacteriana ou de formação de compostos prejudiciais à saúde. Segundo ela, os principais são:

Ovos - “O reaquecimento inadequado pode promover o crescimento de bactérias como Salmonella. Além disso, quando requentados, os ovos cozidos ou mexidos podem se deteriorar, levando a possíveis alterações na proteína que tendem a causar desconforto digestivo”. 

Frango - “Reaquecer frango várias vezes pode alterar a estrutura das proteínas, o que pode dificultar a digestão e causar desconforto intestinal. Além disso, se o frango não for reaquecido de maneira uniforme e a uma temperatura suficiente (acima de 74 °C), bactérias como Salmonella e Campylobacter podem proliferar”.

Arroz - “O arroz cozido, se deixado em temperatura ambiente por muito tempo antes de ser refrigerado, pode desenvolver esporos de Bacillus cereus, uma bactéria que resiste ao calor e pode causar intoxicação alimentar. Reaquecer o arroz não destrói esses esporos, e pode aumentar o risco de contaminação”.

Espinafre e outros vegetais folhosos - “Vegetais como espinafre, acelga e alface contém níveis elevados de nitratos, que, quando reaquecidos, podem se converter em nitritos e nitrosaminas, compostos potencialmente cancerígenos”. 

Peixes e frutos do mar - “Reaquecer peixes e frutos-do-mar pode alterar a textura e o sabor. Além disso, se não armazenados ou reaquecidos adequadamente, há o risco de proliferação de bactérias como Vibrio e Listeria”.

Qual é a forma mais saudável de esquentar a comida?

Conforme a nutricionista, os meios mais saudáveis de esquentar a comida do dia anterior envolve aquecimentos a baixa temperatura, preferencialmente, por meio de banho-maria ou forno a vapor. 

“Essas alternativas podem preservar ao máximo a textura dos alimentos. Evitam o superaquecimento e o ressecamento, e preservam os nutrientes dos alimentos”, finaliza a especialista. 

Validado por: Dra. Eleonora Galvão*
*Nutrição - CRN 20101323/RJ
Por: Elissandra Silva**
**Assistente Editorial
Fonte: Minha Vida

7 sinais de que a dor abdominal não está relacionada a gases

Gases são a causa mais comum para dor na região do abdômen, mas não são as únicas


Foto: 8photo/Freepik

A dor abdominal costuma ser muito ligada aos gases. "Algumas pessoas possuem uma hipersensibilidade a um pequeno aumento na quantidade de gases, o que causa mais dor", pondera a gastroenterologista Renata Madureita, do Centro Médico e Estético do Rio de Janeiro (CETERJ).

No entanto, essa não é a única causa do problema. Por isso, é importante relacionar os outros sintomas que aparecem junto a essa dor, já que isso ajuda a determinar melhor o diagnóstico.

Veja sinais de que sua dor abdominal pode ser mais do que apenas gases:

Sentir dor localizada

Normalmente, a dor abdominal por gases costuma ser menos específica. "De modo geral, ela parece mais difusa, abrangendo praticamente todo o abdômen", explica o cirurgião geral Rafael Lopes, chefe de equipe do Hospital Santa Paula (SP).

Dores em locais mais específicos costumam ter causas também específicas e pedem atenção especial. Por exemplo: dores do lado direito inferior do abdômen podem estar ligadas à apendicite, doença de Crohn ou hérnias, enquanto dores mais à esquerda podem ser gastrite, como exemplifica a gastroenterologista Renata.

Como a dor se manifesta

Normalmente as dores abdominais causadas por gases se manifestam como pontadas ou cólicas. "É uma dor súbita, ou seja, de início rápido, de intensidade mais branda e, normalmente, semelhante a uma cólica, com períodos de melhora e piora", descreve a cirurgiã geral e do aparelho digestivo Danielle Menezes Cesconetto, do Hospital Santa Paula (SP).

A duração da dor

Gases costumam ser problemas transitórios: eles são acumulados dentro do corpo ao comer e falar ou na metabolização dos alimentos. No entanto, depois o corpo costuma expeli-los, o que causa melhora do sintoma.

"Dores que se estendem por muitos dias podem estar relacionadas a quadros mais graves, como cálculos ou uma colecistite aguda", considera o cirurgião do aparelho digestivo Elesiário Marques Caetano Jr., do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).

Rigidez do abdômen

Os gases podem deixar o abdômen mais distendido, ou seja, estufado. "Isso ocorre devido ao movimento exacerbado das alças intestinais", explica o cirurgião Lopes.

No entanto, o abdômen muito rígido pode significar outros problemas, como uma diverticulite ou algum processo inflamatório. Na dúvida, se o abdômen ficar muito rígido e dolorido, procure um médico.

Sentir dor após exercícios

Raramente a dor abdominal após exercícios tem relação com gases. "A atividade física inclusive reduz a produção de gases e facilita sua eliminação", considera a gastroenterologista Renata. Portanto, o mais normal é que dores abdominais após os exercícios sejam musculares.

No entanto, pessoas que usam suplementos de carboidratos e aminoácidos podem ter mais flatulência, já que esses alimentos são muito fermentativos, ou seja, geram mais gases quando entram em contato com as bactérias do intestino.

Ter febre ou mal-estar

Outro ponto importante é que os gases não costumam trazer junto outros sintomas de alerta, como febre e mal-estar. "Geralmente esses são sinais presentes em quadros inflamatórios ou infecciosos tais como apendicite aguda, inflamação dos divertículos e inflamação da vesícula biliar", explica Danielle.

A febre, de modo geral, é a resposta do organismo a algum agente invasor, como vírus e bactérias, já que normalmente esses parasitas não conseguem se reproduzir em temperaturas mais altas. Por isso, o ideal é buscar um médico e entender se não é uma infecção mais grave.

Perder o apetite

Outro sinal de alerta importante é a perda de apetite. Realmente, sentir dores abdominais costuma reprimir a vontade de comer. No entanto, não conseguir comer por vários dias é sinal de que a causa da dor pode ser algo mais sério.

"É importante avaliar se há perda de apetite ou enjoo associado ao medo de se alimentar e sentir dor, que é comum para pacientes com câncer de estômago, úlcera gástrica e colecistite, por exemplo", considera Renata Madureira.

Validado por: Dr. Elesiario Marques Caetano Junior*
*Gastroenterologia - CRM 56693/SP
Atualizado por: Elissandra Silva**
**Assistente Editorial
Fonte: Minha Vida

Maçã ou banana: qual dessas duas frutas é mais benéfica para a saúde?

Especialista revela qual dessas frutas vale mais a pena incluir na dieta e ainda fala sobre os prós e contras de cada uma


Foto: mdjaff/Freepik

Quando se trata de escolher entre comer uma maçã ou uma banana, é comum ficar em dúvida sobre qual delas oferece mais benefícios para a saúde. Ambas são super populares, práticas para o dia a dia e carregam uma lista de nutrientes importantes.

A maçã é rica em fibras e antioxidantes, enquanto a banana, conhecida por ser a queridinha dos esportistas, é uma poderosa fonte de potássio e energia. Mas qual delas ganha o título de mais saudável?

Para esclarecer essa dúvida, a nutricionista entrevistada pela France Bleu Belfort Montbéliard, Stéphanie Drieu, revela os prós e contras de cada uma dessas frutas e indica a vencedora dessa disputa. Confira!

Os pontos fortes e fracos da maçã

Um dos pontos fortes da maçã é que ela está disponível em muitas variedades. “Assim, você pode brincar com cores, texturas, suculência, sabor e acidez”, explica Stéphanie Drieu. Ela também pode ser consumida de diversas formas, como amassada, em compotas ou em sobremesas.

Do ponto de vista nutricional, a maçã contém açúcar, como todas as frutas, com cerca de 9g a cada 100g. Ela também possui uma quantidade moderada de fibras (1,5g), incluindo a pectina, que auxilia na digestão. Além disso, as maçãs contêm antioxidantes, cuja quantidade pode variar de acordo com a cor da fruta. Outro ponto positivo das maçãs, segundo a nutricionista, é o preço acessível.

Além disso, a nutricionista Patricia Bertolucci, em um artigo para o Minha Vida, destacou outra vantagem dessa fruta: ela é uma fonte rica de potássio. “O potássio é indispensável para a geração de energia nas células, sendo importante na contração muscular e na transmissão de estímulos nervosos, além de essencial para a saúde cardiovascular”, ressaltou.

Por outro lado, há algumas desvantagens a serem consideradas, de acordo com Stéphanie Drieu. Se a maçã não for orgânica, pode conter muitos pesticidas, pois é uma das frutas mais tratadas. “Em média, ela passa por 35 a 40 tratamentos durante o cultivo”, alerta ela, “mas, com produtos orgânicos, pelo menos não haverá pesticidas sintéticos”.

Os pontos fortes e fracos da banana

“As bananas são completamente diferentes”, começa Stéphanie Drieu. Essa fruta contém açúcar, mas também amido e fibras. “Como resultado, mesmo que haja um pouco mais de açúcar, ele é liberado mais lentamente no corpo. O amido proporciona mais energia, que dura mais tempo. Eu quase classificaria a banana como um alimento energético”, ela continua.

Em um artigo para o MinhaVida, a nutricionista Patricia Bertolucci revela outros benefícios dessa fruta: “A banana é uma excelente opção para o consumo diário, pois é rica em carboidratos (macronutriente responsável por fornecer energia às células). Além disso, a banana é rica em fibras e minerais, importantes para a saúde intestinal e metabólica”, detalhou.

Quais são os outros pontos fortes da banana? Ela é rica em potássio e triptofano, um precursor da serotonina, um dos hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar. Por fim, se a banana não for orgânica, isso não é tão problemático quanto no caso das maçãs, já que sua casca é removida antes do consumo.

Quem vence essa disputa?

Para a especialista, é um empate. As maçãs contêm mais antioxidantes, enquanto as bananas possuem mais minerais. A recomendação é escolher de acordo com sua fome: se estiver com mais fome, opte pela banana, já que ela oferece energia por mais tempo.

Especialista consultada: Dra. Patricia Bertolucci
Nutrição - CRN 5984/SPP
Escrito por: Livia D'Ambrosio**
**Analista Editorial
Fonte: Minha Vida